terça-feira, 14 de julho de 2015

Escrevendo e apagando

Escrevendo e apagando

Uma hora é poesia em mente,
noutra, é poema.
O conto também aparece,
fico num dilema.

Escrevo, não gosto,
apago o que escrevi.
E apagando o que escrevo,
reescrevo o que apaguei.

Eita poeta enrolado...
Sempre cheio de imaginação,
sigo escrevendo e apagando,
procurando dar vida a minha inspiração.

E entre esse escreve e apaga,
acabo escrevendo sem apagar.
Já era hora de esquecer  o “delete”,
a tecla já estava a reclamar.

Luiz Santos
Rio de Janeiro – RJ





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