quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Vem...

Vem...

Vem para o aconchego dos meus braços
Quero sentir o calor da sua pele morena
Envolvendo-se com carinho em meus laços
Deixando-me beijar a sua boca pequena.

Calorosamente molhe meus lábios com os seus
Toque-me com desejo sem parar para pensar
Entregar-me-ei sem pudor aos carinhos teus
Almejando o ápice do prazer na arte de amar.

Sei que uma cama nem um quarto nos espera
Apenas essa cadeira velha num canto jogada
A qual tornar-se-á fetiche da nossa quimera
Adaptando-se na hora de te fazer ser amada.
                                                                                                       
Na cadeira nossos corpos obedecem ao prazer
Esquecem a física e ocupam o mesmo espaço
Proporcionando momento difícil de esquecer
Precedendo um magnífico e delirante cansaço.

Luiz Santos
Rio de Janeiro-RJ

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