Vem...
Vem para o aconchego dos
meus braços
Quero sentir o calor da
sua pele morena
Envolvendo-se com carinho
em meus laços
Deixando-me beijar a sua
boca pequena.
Calorosamente
molhe meus lábios com os seus
Toque-me
com desejo sem parar para pensar
Entregar-me-ei
sem pudor aos carinhos teus
Almejando
o ápice do prazer na arte de amar.
Sei
que uma cama nem um quarto nos espera
Apenas
essa cadeira velha num canto jogada
A
qual tornar-se-á fetiche da nossa quimera
Adaptando-se
na hora de te fazer ser amada.
Na
cadeira nossos corpos obedecem ao prazer
Esquecem
a física e ocupam o mesmo espaço
Proporcionando
momento difícil de esquecer
Precedendo
um magnífico e delirante cansaço.
Luiz
Santos
Rio
de Janeiro-RJ
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